Então...Junho
de 2016... E já era o 4º ...
o 5º ... O 6º... E... No não sei qual dia dia útil ou inútil para 1 considerável % de gente, pessoa, cidadão(ã)
daki e/ou in aki ... E ..♪... Cada clarão e /ou escuridão... É
como um dia depois de outro dia...♪¹...
♪...Nas galerias...♪¹...
(E no
coração desassossegado... de Jotaefe/Emegê...
Então...Junho veio... E com ele, o Tio
Inverno desacatando as ordens do tempo e das estações e, barbarizando + que
de+!.. e geral... O que muito desgostou o Sr. Outono, todo “inducado e cheio das finesses”* ... Ele nem sabe e nem
adivinha que ainda por cima, o dito cidadão sazonal da 3ª
idade anunciou que, neste ano, vai abusar das prioridades... Bão... Junho 2016...
Esquentou.. Ventou ... Esfriou... Chuviscou ... E até geou .. Isto no 4º ...
No 5º ... No 6º... E... No não sei em qual dia útil ou inútil para 1 considerável % de gente, pessoa, cidadão(ã)
daki e/ou in aki ...
Enquanto isso eu, tu, ele/ela, v.c, nós, vós, eles/elas e v.c.s
fomos correr atrás do atrasado e/ou do perdido, no coração dessa cidade do Vale do
Paraibuna... Mais propriamente ao caldeirão de desassossego de Jotaefe/Emegê ,
que é o centro comercial; administrativo; educacional ;jurídico e ; etc e etc.s
dessa Princesa das aAlterosas*¹, a ex-muito-ex Manchester Mineira..
─
Blá-blá-blá-blah... E daê?!
Daê que
euzinha aqui e, a tal da % de gente já
referida, nos vimos obrigadas(os ) a bater
perninhas no já referido local urbano...
E lá estava fervendo, giro-girando,
esquentando e esfriando, ventando frio e chuviscando... As Sras. E Srs. mirem e vejam*²
─ Siiim e
daeeeh?!..
Daê que a gente , que nois só tinha uma solução pra escapar disso
tudo... Era escorregar, deslizar e,
serpentear... ..♪... Na galeria...♪¹...
─ ..♪... cada clarão..♪....É como um dia depois de
outro dia...♪...Abrindo um salão...♪...Passas em exposição...♪..Passas sem ver
teu vigia...♪...Catando a poesia...♪....Que entornas no chão...♪¹
─ Heeehiiiih!
Parah! Parou!... A Nobre Cronista tavah escrevendo uma crônica com texto de
cunho próprio ou, tah se aproveitando da fama, da beleza, da sutileza de textos
alheios e/ou de famosos pra ficar babando aê na sua terrinha...
─ ... Eu te
vejo sumir por aí...♪...Te avisei que a cidade era um vão..♪..Dá tua mão, olha
prá mim...♪...Não faz assim, não vá lá, não...♪...Os letreiros a te colorir...Embaraçam
a minha visão...♪...Eu te vi suspirar de aflição...♪...E sair da sessão... Frouxa
de rir...♪..Já te vejo brincando gostando de ser...♪...Tua sombra a se
multiplicar...♪...Nos teus olhos também posso ver...♪...As vitrines te vendo
passar...♪...Na galeria, cada clarão...É como um dia depois de outro dia...♪...Abrindo
um salão...♪...Passas em exposição...♪...Passas sem ver teu vigia...♪...Catando
a poesia...♪...Que entornas no chão....♪¹....
─ Brrrrr... Eu não
falei?!.. Que ela pega e aproveita e ficando deitando na cama da fama dos
outros?
Caríssimos(as) Outros(as)
Leitores(as)... Ou melhor ainda...
Caríssimo Chico Buarque:
Sou tua fã desde os
tempos em que era jovenzinha e vc.
também... Desde do tempo em que eu e outras
estudantes, da Escola Normal daqui , desafiávamos as ordens e regras de
comportamento dos vigilantes da
disciplina!! Aí ... Saíamos, por aí, com
nossa saias pregueadas, azul marinho, dobradas na cintura, até virar minissaia; nossas meias brancas ¾ dobradas até virar soquetes; com nossas
golas e mangas compridas de camisas brancas, dobradas até virar cavas e decotes... E aí devidamente
uniformizadas de garota papo firme, íamos pela Avenida Getúlio Vargas, e outras vias e galerias centrais dessa cidade do interior e da Zona da Mata Mineira, batendo tamanquinhos e, cantando em voz alta:
─ “♪...Eu
tava atôa na vida... ♪... O meu amor me chamou.. ♪... Pra ver a banda passar...
Cantando coisas de amor... ♪².
Então...
Pois eh...Apesar da malevolência dessa Senhora Nem Tanto
da Língua e da Alma Ferinas, eu não tô pegando e nem aproveitando da sua
fama e de seus versos...
A verdade é que num desses dias
úteis e inúteis referidos acima, eu tava lah no coração desassossegado e
tresvairado dessa cidade do Vale do Paraibuna – ou seja – Juiz de Fora, Minas
Gerais! Ali , uma multidão de nascidos, criados, adaptados, trazidos e/ou vindos
por vontade própria, se acutuvelava e se empurrava, cada vez que o tempo
vira-vira virava aki!!
Aí pra escapar desse tormento, eu e uma %
considerável de ficantes e passantes escorregamos pela galeria... Quer dizer..
Galerias!.. Porque aqui nesta Jotaefe/Emegê, elas são muitas e dos mais diversos
tipos... O mais comum é a do tipo que mistura o
residencial mais comercial e, mais o administrativo...
Pois então.. Num desses dias
úteis e/ou inúteis passados do presente mês de junho, euzinha tava no coração
dessa cidade e tentei escapar das multidões
, das gentes, dos problemas, dos empurra-empurras, das agressividades e veleidades... Aí me
escorreguei pra dentro de uma dessas galerias mistas e foi aí.. Bem aí!... Que eu ouvi alguém, residente
e/ou microempreendedor do 3º andar- ouvindo , curtindo e, repetindo estes
versos desta sua canção(umas das minhas
favoritas)... Não sei no MP3, na caixa de som do seu computador ... Ou
sabe se lá... Numa daquelas vitrolas muito antigas do finado séc.XX... Mas ele
e/ou ela tava ouvindo...:
─ ♪...As vitrines...♪... Te vendo passar...♪...Na galeria... Cada clarão...♪...É como um dia depois de outro dia...♪... Abrindo um salão...♪...Passas
em exposição...♪..Passas sem ver teu vigia...♪...Catando a poesia...♪...Que
entornas no chão...♪¹...
Bão... Não preciso nem lhe descrever
o que foi que senti... Neh?!
Então... Pois
eh... Junho de 2016... E já era o 4º ...
o 5º ... E ... No não sei qual dia dia útil
ou inútil para 1 considerável % de
gente, pessoa, cidadão(ã) daki e/ou in
aki ... E ouvi e curti ... ..♪... Cada clarão ... É como um dia depois de outro dia...♪¹...
Izabel Cristina Dutra, produzido em JF/MG,
entre os dias 05 e 08 de junho de 2016.
*- inducado – educado; finesse - agudeza de
espírito; sutileza, finura, sagacidade,finura de maneiras, de procedimento; bom
gosto; *¹ denominações dadas a Juiz de
Fora/MG;² - referência à frase do protagonista de “Grande Sertões – Veredas”
romance de João Guimarães Rosa(Cordisburgo,MG, 1908/ Riode Janeiro,RJ.1967) escritor
brasileiro- contista e romancista, médico
e diplomata; ♪¹ e ♪² - Referências às canções “As vitrines e “A
Banda”, de Chico Buarque (Francisco Buarque de Hollanda/Rio de janeiro,RJ/1944 ) interpréte,
compositor, músico, dramaturgo e escritor brasileiro).
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