terça-feira, 12 de janeiro de 2016

Feliz ano velho...

E aê...  2016 chegou ... E jah estamos no 12º dia...Ou seja, mais um  famoso ano novo, que   mal chegou e, já tah velho pra catende, pra meireles, pra karaka*² e pra o que vc. achar que é... Então...


I

        
      ─ Huuummmm?!!
     ─  Siiiim!  I...
      Então ...♪... Mais um ano se passôôôu...♪... E nem sequer ouvi falar seu nome...♪ ... Caminhando pela estrada...♪...Eu olho em volta e só vejo pegadas...♪...Mas não são as suas eu sei...♪...Eu sei, eu sei...♪¹...♪...O vento faz eu lembrar você...♪...As folhas caem mortas como eu...♪...Quando olho no espelho...♪...Estou ficando velho e acabado...♪...Procuro encontrar... Não sei onde está você...Você... Você..♪...O Vento faz eu lembrar você...♪...As folhas caem mortas como eu...♪¹...
      ─ Senhooraah!!!... Quer dizer... Ô minha tiah... Quero dizer... Quero dizer nãuuum! ... Quero perguntar: Que paradahs são essas aê? De Feliz Ano Velho, Adeus Ano Novo?!... E de e um ano se passou e nem sequer ouviu falar o nome de quem?!...
      ─ Vossa Incelência quer saber o quê é que é essa bagaça aê?!! 
      ─ Tah legaaal! Quero saber porque tah chamando de velho um ano que mal começou!!! Quero identidade e CPF do cachorrinho da criatura da qual Vossa Senhorinha nem sequer ouviu falar o nome... 
      Caríssimas(os) Leitoras(res): 
      Não é eu não que tô cantando a canção acima não!!(Ou serah: Não sou eu quem está cantando a canção acima...) 
       Não importa!... O certo é  2016 chegou ... E jah estamos no 12º diah!!! Ou seja, é  mais um  famoso ano novo, que  mal chegou e, já tah velho pra catende, pra meireles, pra karaka*² ou, pra o que vc. achar que é...        
        Então... Tá fazendo exatamente um ano  e alguns dias que me apossei do local e região urbana, para qual me mudei em  23/12/2014... *¹
      Jah passado o tranco da mudança,  logo nos primeiros dias de 2015, eu percebi que aqui havia  uma resistência ao progresso e ao crescimento desordenado dessa cidade do Vale do Paraibuna... E que  aqui, bem na Zona Centro/Sul repleto de shoppings,  estabelecimentos de comércio e lazer, arranha-céus com todo conforto e belas vistas porém vazias  e, uma considerável% de  janelas e vidas  apagadas...
       Enfim... Bem  aqui,  havia   umas ruazinhas antiguinhas e uns predinhos antiguinhos (do tempo que minha mãe era cozinheira de muitas famílias tradicionais mineiras,  sírio-libanesas ou como o povo chamava geral,  turcas, italianas, alemãs e, portuguesas com certeza).... Que aqui ainda havia  antigos e confortáveis casarões e apartamentos antiguinhos, onde quintais, pomares, jardins, cães, gatos resistem à beleza funcional marmórea esverdeadah e, blindada dos novos edifícios...Ou seja... Que muita  coisa  continuava e,  continua quase igual ... 
       

    








           
         ─ Ah tchah... Mas...  Aonde que entra a tal da criatura de quem a senhora não ouviu falar o nome?! 
       Pois bem...  Numa dessas ruas do bairro,  em que eu estou morando desde então,  entre o doce chilrear das viuvinhas e pardais no telhado do vizinho; o meigo arrulhar do casal de rolinhas  enxeridas aqui no meu jardim e, da pombinha preta dos pés roxos, plantados  na minha janela ; a algazarra das maritacas no mais belo pé de mangueira daqui; os latidinhos fininhos de Juninho no 3º andar e, fortinhos de Tufão(P.s¹), no quintal mais quintal de todos; acrescidos da sinfonia urbana da Avenida do Barão*¹ ( com sirenes de ambulância, ronco de moto nova dos motoqueiros malucos locais e , o  som turbinado  do “ arrocha o pagode no funk" de carros  bem novinhos, que me chega na janela da área de serviço e, da sala de estar)  Pois bem...  Foi bem aí  que ouvi essa melodia de   sofrência dos anos 80:
      ─ ...♪...Mais um ano se passôôôu...♪... E nem sequer ouvi falar seu nome...♪ ¹... 
      Eh... Prezados(as) Seguidores(as)... Ou não:
     Sofrência é coisa que dá e passah... Mas é   um treco que dá na gente de qualquer época e, em  qualquer idade e,   é mais velha que a minha tatataravó, tah?! E saiba, que por causa disso,  um ano novo pode envelhecer de uma hora pra outra, tah?! 
     ─ Aliás vc. leu  este livro: Feliz Ano Velho*?! Viu o filme?! 
     ─ Nãuuuum!!! 
      Então vai ler e vai ver.. Aí.. Tu vai parar de me questionar  porque vais  entender porque canções de sofrência das últimas décadas  do século passado  fazem o maior sucesso aqui e agora, na segunda década do século atual!!! E vai saber que livros escritos lah naquele tempo têm tudo a ver  com o momento de aqui e agora!!!  E vai entender também que muita gente atravessou o ano velho , entrou no ano novo mas não foi feliz, como manda o figurino... Mas foi feliz no que dava pra ser!!!! 
       ─ Mas porquêêê...?! 
      Xiiiih... Lá vem vc.! Com síndrome de Isisinha e outros nenenzinhos   dos anos 90, perguntando  o tempo todo: 
      ─ Mas... proquêêêh?!... 
       E eu só vou te responder:

P.s¹ - A autora deste blog sente muito  em lhes informar, que segundo Robson - do qual ainda não lhes falei mas vou falar -  Tufão passou  pra o outro lado do  reino e/ou da força...  

         ─  Mé que ééééé?




 Izabel Cristina Dutra, produzido  em JF/MG, entre os dias 10 e 12/01/2016.


♪¹. Versos da canção “A Lua E eu” -  de Cassiano (Genival Cassiano dos SantosCampina Grande, 1943), cantor, compositor e guiitarrista brasileiro  
*-Referência a “Feliz ano velho” , um romance de autoria de Marcelo Rubens Paiva(São Paulo/SP,1959), escritor, dramaturgo e jornalista brasileiro, lançado em 1982. Trata da experiência autobiográfica do autor, que relata o acidente que o deixou    tetra plégico  depois de um mergulho em um lago às margens da Rodovia dos Bandeirantes[1] , em 14 de dezembro de 1979,
*¹ - Referência a crônicas escritas e postadas no ano 2015.
*² - pra catende, pra meirelles, pra karaca – expressões populares que significam muito ou demais;

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